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Vidro

  Todos sabemos da importância do vidro em nossas vidas e de quão presente eles está nelas, sejam vidros colocados em janelas de casas e carros, utilizados em copos, pratos, lentes e até objetos de decoração. Mas então, quem inventou o vidro? O vidro não foi exatamente inventado de propósito, mas sim descoberto por acaso. Os primeiros registros falando sobre o vidro datam de cerca de 5000 a.C., onde mercadores fenícios acidentalmente descobriram o vidro após fazerem uma fogueira na areia da praia utilizando carbonato de sódio natural. A enciclopédia trópico, enciclopédia brasileira sobre conhecimentos gerais, conta o seguinte:   "Os  fenícios  contam que ao voltarem à pátria, do  Egito , pararam às margens do  Rio Belus , e pousaram sacos que traziam às costas, que estavam cheios de  natrão  ( carbonato de sódio  natural, que eles usavam para tingir  lã ). Acenderam o fogo com lenha, e empregaram os pedaços mais grossos de natrão para neles apoiar os vasos onde deviam cozer

Termocromismo

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A propriedade que algumas substâncias têm de mudar de cor conforme a temperatura chama-se termocromismo. Os dois mecanismos básicos utilizados em materiais para obter-se o termocromismo são os cristais líquidos e os corantes leuco. Os cristais são utilizados em aplicações que demandem precisão, já que são eficientes em mudar de cor em temperaturas específicas, por mais que não tenham uma gama de cores muito variada. Já os corantes leucos são exatamente o contrário, permitindo uma variada faixa de mudança de cor, mas não apresentando respostas precisas em temperaturas específicas. Materiais termocrômicos são utilizados em termômetros, cosméticos, termografia médica e até em roupas. Atualmente algumas casas já apresentam telhados feitos com materiais termocrômicos, onde o material atua como revestimento frio no verão e absorvente de calor no inverno. Carro revestido com tinta termocrômica mudando de cor ao entrar em contato com água quente. Nova técnica empregada pela empresa ASICS,

Fibra de Carbono

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     A fibra de carbono é uma fibra sintética composta por mais de 90% de carbono, com filamentos de 5 a 15 micrômetros de diâmetro. É muito utilizada quando se necessita de baixo peso e alta resistência, como em carros, aviões, espaçonaves, varas de pesca, esquis, celulares, sapatos, bicicletas, etc.      A fibra de carbono foi criada por Thomas Edison em 1879, após assar fios de algodão em alta temperatura, carbonizando-os e transformando-os em fibra de carbono. No entanto, a fabricação industrial de fibras de carbono só teve início em 1950, com fibras que continham apenas 20% de carbono, assim estendendo o campo de pesquisa até chegarmos nas fibras utilizadas hoje em dia.      Os métodos para obtenção da fibra de carbono podem variar de acordo com o tipo da fibra, sendo o método mais comum a oxidação do material em torno de 200° C e posteriormente a carbonização do material de 1000° a 2000° C em atmosfera inerte.      Existem mais de 100 tipos diferentes de fibra de carbono,

Obtenção do Sal por Cristalização

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       É conhecido que o sal de cozinha que utilizamos no dia-a-dia como tempero para vários alimentos é o cloreto de sódio, formado por átomos de Cloro (Cl) e Sódio (Na). Atualmente o sal de cozinha é o maior bem de consumo industrial mineral do mundo.     O sal de cozinha começou a ser extraído da água do mar há milênios, onde as primeiras referências sobre a extração de sal a partir da água do mar vieram da China, há cerca de 2.500 a.C. na dinastia do imperador Huang. Por ser um produto escasso, foi usado por muito tempo como moeda de troca por diversas civilizações, sendo o termo “sal” diretamente ligado à etimologia da palavra “salário”, que deriva do latim significando “pagamento em sal”, termo inventado para se referir ao pagamento dos soldados romanos.      Atualmente a extração do sal das águas do mar no Brasil não é um trabalho tão complicado a se fazer, visto que podemos utilizar a cristalização e evaporação da água do mar para separá-los. A cristalização pode ser resu